
Com a safra de pinhão em andamento desde o dia 1º de abril, quando inicia oficialmente o período da colheita no Rio Grande do Sul, a semente da Araucária Angustifolia, o pinheiro brasileiro, apresenta um crescimento satisfatório, informa a Emater/RS-Ascar.
Para esta safra, que vai de abril a julho, a empresa de assistência rural estima uma produção de cerca de 860 toneladas.
Em algumas regiões, onde há variedades tardias da araucária, o pinhão pode ser encontrado em menor quantidade ainda em agosto e setembro. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o RS está no auge da colheita, com maior oferta e queda nos preços para o consumidor, que variam entre R$ 12 e R$ 14 o quilo (em abril era de R$ 17 o quilo).
A região das Hortênsias e os Campos de Cima da Serra se caracterizam como as maiores produtoras de pinhão do Estado, com expectativa de colher mais de 600 toneladas. No Planalto, região de o Fundo, a estimativa é de 110 toneladas, enquanto que as regiões Centro Serra e Serra do Botucaraí devem colher aproximadamente 150 toneladas.
“No ano anterior, a produção foi muito fraca. Neste ano, está melhor, embora ainda não atinja o patamar de uma safra cheia. Ainda assim, foi um alívio para os agricultores extrativistas que têm no pinhão uma fonte importante na geração de renda ou mesmo no sustento das unidades de produção familiar”, avalia Antônio Carlos Borba, extensionista da Emater/RS-Ascar.
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